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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dados sobre a biografia de André Thevet



Foi um francês franciscano sacerdote, explorador, cosmógrafo e escritor que viajou ao Brasil no século 16. Nascido em Angoulême, França, no ano de 1502 e falecido em Paris em 1590.
 Em 1549, graças ao apoio de João, ele embarcou em uma viagem de exploração alargada a Ásia, Grécia, Palestina e Egito. Ele acompanhou o embaixador frânces Gabriel de Luetz para Istambul. Após seu retorno à França, em 1554, ele publicou um relato dessa viagem com o título de Cosmografia do Levante. Algum tempo depois dá um testemunho direto de sua viagem ao continente americano e a outras ilhas descobertas em sua viagem entre 1555 e 1556, enquanto acompanhava Nicolas Durand de Villegagnon, em sua tentativa de colonização francesa no Brasil.
 Publicou os relatos em 1557 "As singularidades da França Antártica", onde faz um impressionante relato descrevendo as peculiaridades do “Novo mundo”, os costumes “exóticos” do povo, a diversidade da fauna, etc

Da América em geral ( Nadylah Micaelle )

Pouco se sabe sobre a infância de  Thevet, exceto que tenha entrado ainda jovem na ordem dos fransciscanos. Thevet embarcou com Villegaigon para o Brasil, na tentativa se estabelecer uma colônia francesa, e lá permaneceu de novembro de 1555 a janeiro de 1556. Escreveu um livro, As singularidades da França Antártica, onde relata sua aventura. 
 Thevet tinha a certeza que nenhum outro cosmógrafo havia conhecido o Brasil, de que tinha conhecimento. Percebeu que o Brasil possuia uma grande extensão, maior que algumas outras. Estas terras estão cituadas entre os trópicos, indo muito além do Trópico de Capricórnio.
 Relata que esta terra além dos cristões, foi e é habitada por gente diferente e selvagem, sem lei, sem fé, sem sequer nenhuma civilização, podendo viver como animais, comendo coisas da natureza, andando sempre nua, tanto homens quanto mulheres.
 O território de toda a América é muito fértil em árvores que dão maravilhosos frutos, possuindo montanhas maravilhosas, vastas planícies, rios grandiosos e terras firmes. Hoje, os espanhóis e os portugueses habitam grande parte dessas terras.

De uma árvore chamada pacoveira ( Roberta Santana )

No capitulo XXXIII ele cita um nome de uma arvore que se
chama “pacuer”, pois ela é a mais admirável que se possa encontrar, nisso ele começa a descrever algumas partes da arvore citada. Assim quando voltavam deJerusalém eles encontraram algumas dessa mesma espécie, mas suas folhas não tinham metade do tamanho das que se encontram na América, contando com as diferenças dos frutos, os selvagens colhem antes de amadurecer, a maioria
desses selvagens alimenta - se boa parte do tempo desses frutos que na língua deles chama - se “pacouá” e de um outro que se chama” ariri”, mas este ultimo cresce em certos arbustos que dá folha  semelhantes a palmeira, tanto no
comprimento quanto na largura, esse fruto se assemelha - se a um pinha, se encontram como pequenas avelãs, onde o caroço é branco e tem um bom sabor, mas
esse fruto faz mal ao cérebro se ingerido em grande quantidade, e dizem que sua
força é semelhante à do coentro quando não preparado. No campo estão cheio
desses frutos, mais alem desses frutos encontrados próximos aos brejos, eles
encontram também um crocodilo  do tamanho de um bezerro, na língua deles
dão o nome de “jacaré - Açu”. O povo diz que ouviu nos seus ancestrais
que há um pântano de cinco léguas de contorno, no mesmo lugar onde cresce
aquele fruto de que falamos anteriormente de lebres semelhantes as nossas, a
diferença é por serem menores e terem cor diferente, encontra - se também um
animalzinho chamado “aguti”, os selvagens se alimentam por prazer  e também por ser muito boa sua carne


Da religião dos americanos (José Daniel )

  Afirmou que a pobre gente vivia sem religião e sem lei.Toda nação , por instinto natural , tem algum tipo de religião ou adoração de algum deus . Há algum poder ou talvez algum soberano, tal qual apenas alguns conhecem, quais o Seu Senhor desejou comunicar-se.
               Os selvagens acreditam em um grande Senhor, que se chama Tupã, que no céu faz chover e trovejar. Mas, não existia hora e lugar para orar a esse Senhor.
             Thevet algumas vezes falou de Deus para os selvagens, ele ouvem com atenção e ate admiração. Certa vez, conta os selvagens, que um profeta haveria dado a uam jovem uma certa raiz chamada de jetica, e a ensinou a cortá-la e a plantá-la e ela fez. Daí foi passada de pai para filho, e é tão comum para eles como o pão é para nós.
              Quando esta terra foi descoberta, fizeram dos selvagens profetas e os homenagearam como se fossem deuses, até que percebeu que eram semelhantes a eles e começou a desprezá-los. Os selvagens ficaram tão irritados, e não custarão matar e comer os cristãos.
            Enfim, o Tupã é o seu Senhor .      

De maneira como eles fazem incisões pelo corpo. ( Fillipe Alessandro )

 Como se não lhes bastassem viver nus, pintar o corpo e arrancar-se os pelos, os selvagens também se tornam ainda mais monstruosos pois, quando ainda jovens furam o lábio inferior e mantém dentro dele umas conchas alongadas de crosta dura.
               Quando os selvagens estam crescidos aponto de casar-se, colocam nesses orifícios, pedras muito grandes, as quais tem muito opreço.
               Furavam-se também nas bochecha, e a espessura dessas pedras pode ser desde o tamanho de um dedão até o tamanho de um punho,
               Já as mulheres, usam dependuradas nas orelhas algo feito de mariscos e conchas do mar. Os homens por sua vez, usam coares brancos produzidos com pequenas conchas do mar.
               Os rosários que se vendem na França, são feito por eles mesmos.
               Para o cúmulo da monstruosidade, homens e mulheres tingem seus corpos de negro.
               Enfeitam-se uns aos outros. Em lugar nenhum lemos que isso tenha sido usado por outras nações.

Conclusão ( Georgia )

 Andre Thevet, viajou por vários lugares, ate encontrar uma terra que não sabia como nomea-la direito. Dizia ser habitada por gente perigosamente estranha e selvagem,sei lei, sem fé, sem civilidade.Pois  não aprovava seus costumes , como: andarem nus  conviverem com os animais e comendo raízes .
Thevet também fala que os índios, por ele chamado de selvagens, tinham um grande Senhor que eles acreditavam que fazia chover e trovejar. Porém não tinham maneira nem hora de orar ou cultua-lo e tão pouco havia lugar para isso.
 Assim criticando novamente o modo como vivia aquele povo, Sim, pois os índios  tem sua própria maneira de cultuar seus deuses , que é através dos rituais, oferendas, entre outros. Em lugares escolhidos por eles, não em espaços reservados para tal ato.
Thevet, descreve os variados tipo de arvores seus fruto, alem de outros alimentos vindos da terra e animais existentes naquele lugar, Tentava descrever comparando com as características de animais e alimentos já conhecido por ele .
Cita também, outros costumes , quando no qual os selvagens furavam o lábio inferior quando jovens e colocavam conchas alongadas, já quando crescidos colocavam   pedras muito grandes, alem de não so furarem o lábio mais também bochechas. Eles passavam a maior parte do tempo tingidos de negro, atos que Thevet considerava monstruoso.
Andre Thevet, descreve os enfeites usados por eles. E os rosarios feitos pelos selvagens que foram vedidos na França.